Fronteiras da Imagem
- Ricardo Rojas 
- 3 de jul.
- 2 min de leitura
Atualizado: 10 de set.
QUANDO A REALIDADE SE FUNDE COM A FICÇÃO - fotografia ou imagem?
A fotografia está vivendo sua maior revolução desde a invenção do daguerreótipo em 1839. Nos próximos anos, câmeras não apenas registarão o mundo, mas recriarão realidades alternativas, interpretarão emoções e talvez até capturarão o invisível.

A ERA DA IMAGEM CRIADA POR IA
Já vivemos os primeiros sinais com apps como Lensa e Photoshop Beta, mas o futuro pertence às câmeras com "modo imaginário":
"Recrie esta cena como um filme noir" – Comandos de voz gerarão versões artísticas instantâneas;
- Dilema ético: Com 72% das imagens online podendo ser sintéticas até 2030 (dados do MIT), como preservaremos o conceito de "verdade"?
O FIM DAS LENTES TRADICIONAIS
Protótipos em laboratórios da Sony e Lightricks preveem:
Câmeras sem óptica – Sensores quânticos capturarão dados de luz e profundidade, reconstruindo cenas via algoritmos;
Lentes líquidas – Moldáveis como o olho humano, permitirão zoom óptico 50x sem partes móveis;
Dado crucial: A Samsung patenteou um sistema que substitui múltiplas câmeras traseiras por um único sensor multifuncional.

FOTOGRAFIA NEURAL: A PRÓXIMA FRONTEIRA**
Pesquisas da Meta e Neuralink indicam:
"Pense em uma paisagem e clique" – Interfaces cérebro-máquina transformarão pensamentos em imagens;
Memórias compartilhadas – Dois cérebros conectados poderão gerar imagem da mesma lembrança;
O RENASCIMENTO DO ANALÓGICO NO DIGITAL
Paradoxalmente, a alta tecnologia já está trazendo de volta:
NFTs físicos – Fotos digitais impressas em "papel inteligente" que mudam de conteúdo via Bluetooth;
Leilões de algoritmos– Colecionadores comprarão não imagens, mas códigos únicos que geram fotos infinitas;
Caso real: A Leica lançará em 2025 uma câmera híbrida que imprime selos blockchain nas fotos analógicas.
ENTÃO......
Enquanto puristas lamentam a “morte” da fotografia "autêntica", visionários celebram o nascimento de uma nova linguagem visual. Uma coisa é certa: quando seu neto perguntar "vovô, como era tirar fotos antigamente?", você precisará explicar que um dia as imagens dependiam de algo chamada “realidade”.
Não vou discutir se é fotografia (não, a IA não é fotografia) ou não, se é arte ou não, se gostão ou não do que estamos vivendo, mas uma coisa é certa: Esse futuro já chegou, gostando ou não é uma realidade, basta aceitá-la ou não. Isso cabe a cada um.
RRojas, Mobgraphia.



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